terça-feira, 5 de outubro de 2010

O Martelo dos Macabeus


O que teria acontecido se o helenismo tivesse permanecido como uma opção voluntária? Estranhamente, o anti-semitismo às vezes é uma benção disfarçada. Em 175 da Era Comum, Antiocus Epifanes tornou-se rei da Síria. Com o objetivo de unificar seu reinado, ordenou que todos os moradores estavam obrigados a seguir a cultura e a religião grega.

Antiocus foi particularmente severo em Israel, onde proibiu o cumprimento do Shabat, das leias de Cashrut e da circuncisão; quem o desrespeitasse seria condenado à morte. Ele profanou o Templo ao sacrificar porcos sobre o altar e colocar uma estátua de Zeus dentro dele. Isso passou dos limites até mesmo para aqueles judeus que há muito tempo haviam assimilado a cultura grega.

Por isso, o sacerdote judeu (os líderes religiosos da época eram conhecidos como sacerdotes) Matatias e seus cinco filhos lideraram uma rebelião contra aqueles que mancharam a reputação do Templo. “Quem for por Deus que me siga”, gritou Matatias. Milagrosamente, conseguiu arregimentar tantos seguidores que acabou derrotando um império. Sua família era conhecida como a família dos macabeus, que em hebraico significa martelo.

O nome era um tributo à força de seus integrantes, especialmente o filho que provou ser o mais ousado e corajoso – Judas Macabeu.

Além de significar martelo, o nome macabeu é um acrônimo das palavras hebraicas: Mi El Camochá Baelim Há Shem ? Quem é entre os poderosos como TU, Eterno? A força dos macabeus veio da sua dedicação ao Eterno.

Que este exemplo dos macabeus, possa nos mover a não aceitarmos a assimilação de muitas mentiras, heresias que percorrem muitas igrejas evangélicas do nosso país.

fonte: Gospel Prime

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