quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Pai usa saias para apoiar filho de 5 anos que gosta de usar vestidos


Realmente o conceito de educação e limites familiares ganham um novo conceito com essa história abaixo, mas isso nos remete a pergunta como será o futuro dessa criança? E qual será o valor familiar para ela? A formação familiar passa longe pelo conceito de educação, lamentável como os pais educam seus filhos sem padrões cristãos. 
Um pai alemão começou a usar saias porque o filho de cinco anos gosta de usar vestidos. A história mexeu com um vilarejo tradicional no sul da Alemanha. Niels Pickert percebeu que seu filho gostava de usar vestidos e era ridicularizado por isso no jardim de infância. Segundo Pickert, "usar saia era a única maneira de oferecer apoio ao meu filho".
Em uma carta, Pickert explica: "Sim, eu sou um daqueles pais que tentam criar seus filhos de maneira igual. Eu não sou um daqueles pais acadêmicos que divagam sobre a igualdade de gênero durante os seus estudos e, depois, assim que a criança está em casa, se volta para o seu papel convencional: ele está se realizando na carreira profissional enquanto sua mulher cuida do resto".
De acordo com o pai, ele não podia simplesmente abandonar o filho ao preconceito alheio. "É absurdo esperar que uma criança de cinco anos consiga se defender sozinha, sem um modelo para guiá-la. Então eu decidi ser esse modelo". Um dia eles resolveram sair pela cidade vestindo saias. Chamaram tanto a atenção de uma moça na rua que ela, literalmente, deu com a cara em um poste.
E o que aconteceu então? O guri resolveu pintar as unhas. Às vezes, ele pinta também as unhas do pai. Quando os outros garotos começam a zombar dele, a resposta é imediata: "Vocês só não usam saias porque os pais de vocês não usam". 
Fonte: Yahoo notícias

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O Propósito Eterno de Deus

Este é um tema básico, fundamental. Devemos receber totalmente em nossos corações as verdades aqui contidas. Não pode ser um mero estudo de uma apostila. Deve tomar conta de todo o nosso ser. Mente e coração devem estar tomados do conhecimento da glória que há no propósito do Senhor.
O propósito (alvo, meta) é que vai direcionar todo o nosso comportamento, trabalho, ênfase, enfoque e maneira de agir. Se quisermos verdadeiramente cooperar com Deus, devemos conhecer bem seus desejos, seu propósito, seu coração.

Tudo o que fizermos, só terá valor eterno, na medida em que cooperar com o propósito de Deus.
1) Um erro muito comum
Por anos, muitos cristãos tem vivido sem conhecer qual é o propósito (objetivo) de Deus para com suas vidas. Muitos tem crido, equivocadamente, que nossa meta como cristãos é chegar aos céus. Baseiam-se para isso em textos como os de I Timóteo 2:3-4; II Pedro 3:9 e ainda João 3:16. Vendo a Bíblia com um enfoque humanista, (isto é, o homem no centro), concluem que o propósito de Deus é a salvação dos homens. Tudo gira em torno do homem e de suas necessidades.

Esta visão equivocada ocorreu porque sempre víamos o propósito de Deus começando com a queda do homem. Sendo assim, como o homem está perdido, a salvação do homem se tornou o centro do propósito eterno de Deus. Aqui estava o erro e aqui devia ser feita a correção. É claro que Deus quer salvar a todos os homens. Isto vemos claramente nos textos de I Timóteo 2:3-4; II Pedro 3:9 e João 3:16. Mas nós não devemos confundir aquilo que Deus deseja com o que é o seu propósito. O propósito de Deus não surgiu com a queda do homem, é algo que já estava em seu coração desde antes da fundação do mundo (Efésios 1:4,11).

Então podemos argumentar da seguinte forma: se antes da fundação do mundo Deus tinha o propósito de salvar o homem, e fez o homem para cumprir este propósito, então Deus é cúmplice do pecado. Deus necessitava que o homem pecasse para poder cumprir o seu propósito. Quando Deus disse: "Não coma deste fruto", na verdade, Ele queria que o homem comesse e pecasse, e ficasse perdido e em trevas, para, então, poder cumprir com seu propósito de salvar os homens.

Tudo isso é uma grande contradição. É claro que Deus quer salvar os homens, mas isto foi necessário por causa da queda. Entretanto, necessitamos conhecer a primeira intenção de Deus, o propósito que Ele tinha em seu coração quando fez o homem, pois seu propósito é imutável. DEUS NÃO MUDOU DE PROPÓSITO POR CAUSA DA QUEDA.

2) Qual a Intenção de Deus ao Criar o Homem?

"Também disse Deus: Façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança" (Gênesis 1:26).







a) A intenção de Deus ao criar o homem era de ter uma grande família de muitos filhos à sua própria imagem, e encher a terra com uma família que expressasse a sua glória e autoridade (Gênesis 1:27-28).

b) Como Adão tinha sido criado à imagem de Deus, e cada ser se reproduzia segundo a sua própria espécie, quando Adão e Eva se multiplicassem, reproduziriam filhos a imagem de Deus.

3) Como o Pecado Interferiu ?

Todos nós conhecemos a triste história. O pecado de Adão foi uma intromissão violenta e diabólica no propósito de Deus. Por meio dele o homem se tornou culpado, alvo da ira de Deus, merecedor de castigo eterno, expulso da presença de Deus e sem comunhão com Ele. "O salário do pecado é a morte".

Mas houve uma conseqüência ainda maior. O problema não foi apenas que o homem se tornou culpado diante de Deus, mas também a sua própria natureza se "estragou", se corrompeu. O homem perdeu a imagem de Deus, tornou-se numa outra criatura. Não era mais o mesmo homem, era um homem morto para Deus; inútil para cumprir seu propósito.













Já sabemos que cada ser se reproduz segundo a sua própria espécie. Portanto, quando Adão se corrompeu, toda a sua descendência ficou arruinada. (Gênesis 5:3; Romanos 5:12).

4) Deus desistiu do Seu propósito?

Embora o homem pecasse, Deus não mudou o seu propósito inicial. Deus não tem diversos planos, nem muitos propósitos; não criou um novo alvo, nem abriu mão do que queria desde o princípio.

Deus necessita agora criar uma nova raça, porque todos os descendentes do primeiro homem ficaram inúteis para o seu propósito. Como fez isso?

"O primeiro homem, Adão, foi feito ser vivente. O último Adão, porém, é espírito vivificante. Mas não é primeiro o espiritual e, sim, o natural; depois o espiritual. O primeiro homem, formado da terra, é terreno; o segundo homem é do céu. Como foi o primeiro homem, o terreno, tais são também os demais homens terrenos; e como é o homem celestial, tais também os celestiais." (I Coríntios 15:45-48).

Pelo nascimento natural (de carne e sangue), pertencemos a raça de Adão, estragada e inútil. Mas pelo novo nascimento nos tornamos participantes da raça celestial.

Adão perdeu a imagem de Deus porque foi rebelde (Gênesis 3:1-7). Jesus, que é a imagem do Deus invisível (Colossenses 1:15), sempre fez a vontade do Pai (João 4:34), e em tudo lhe agradou (João 8:29), foi obediente até a morte (Filipenses 2:8).

Todo o homem que crê naquele que o Pai enviou (João 6:29), nega-se a si mesmo e toma a sua cruz (Mateus 16:24), perde a sua vida (Mateus 16:25), recebe o senhorio de Jesus Cristo (Romanos 10:9) e se batiza em Jesus Cristo (Marcos 16:16), este se torna uma nova criatura (II Coríntios 5:17), recebe a natureza de Deus (II Pedro 1:4) e recebe a imagem daquele que o criou (Colossenses 3:10).

Toda a glória do plano de Deus havia se perdido no pecado. Mas Deus Pai não desistiu. Qual a sua esperança? "Cristo em vós, a esperança da glória" (Colossenses 1:27).

5) A Salvação é um Meio e não um Fim

A obra redentora de Cristo Jesus é algo tão tremendo, tão maravilhoso, que corremos o risco de vê-la como se fosse o todo. Esta salvação é tão grandiosa que temos a tendência de confundi-la com o próprio propósito de Deus. Mas não é assim.

Jesus Cristo, o admirável Filho de Deus, com sua obra redentora, deu uma nova vida ao homem, restaurando-lhe a comunhão com o Pai. E também deu a Deus os recursos de infinita graça, para que ele continue com o seu plano eterno. A redenção efetuada por Jesus Cristo e encarnada pela igreja, é O MEIO para Deus restaurar todas as coisas, e assim concluir seu propósito.













A redenção nunca poderia ser UM FIM em si mesma, mas apenas UM MEIO de graça para consertar um grande erro. Para Paulo, a redenção nunca foi o propósito de Deus. Ele entendia que o propósito de Deus era a família eterna (Efésios 1:4-5; Romanos 8:28-29). Uma família perfeita em Cristo (Filipenses 3:12-14). Sua obra para o Senhor NÃO CONSISTIA EM BUSCAR APENAS A REDENÇÃO DO HOMEM, MAS EM APRESENTAR ESTE HOMEM A DEUS, RESTAURADO À IMAGEM DE JESUS CRISTO (Colossenses 1:28).

6) Como se Define o Propósito Eterno de Deus Hoje ?

"Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados SEGUNDO O SEU PROPÓSITO. Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem CONFORMES A IMAGEM DE SEU FILHO, a fim de que Ele seja o primogênito entre MUITOS IRMÃOS"
(Rm8:28-29).

Este texto nos mostra com clareza que Deus quer UMA FAMÍLIA DE MUITOS FILHOS SEMELHANTES A JESUS. Vejamos por etapas:

UMA FAMÍLIA. Isto nos fala da UNIDADE. Este é um requisito indispensável para o cumprimento do propósito de Deus. Embora isto não esteja enfatizado no texto acima (nem seria necessário), porque filhos a imagem de Jesus não podem ser brigões e facciosos, está claro em outras passagens como: João 17:20-22; I Coríntios 1:10-12; 3:1-4; 10:16-17; Efésios 2:14-16; 3:15; 4:1-6, 12-16; Filipenses 1:27; 2:1-4.

DE MUITOS FILHOS: Isto nos fala de MULTIPLICAÇÃO.Discípulos fazem discípulos, etc. (Mateus 28:18-20).

SEMELHANTES A JESUS. Isto nos fala da EDIFICAÇÃO. Não é suficiente que sejam muitos; é necessário que tenham qualidade de vida (Efésios 1:4-5; II Coríntios 3:18; Efésios 4:13). Portanto, entendemos que o propósito de Deus envolve a MULTIPLICAÇÃO de vidas que vão ser edificadas em UNIDADE, para crescerem até a ESTATURA DE JESUS CRISTO.

".. até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo"
(Efésios 4:13).

7) Qual a nossa Posição dentro desse Propósito ?

Aquilo que é um propósito no coração de Deus, para nós se constitui num CHAMADO, numa VOCAÇÃO (II Timóteo 1:8-9; Romanos 8:28-29).

Devemos ter os olhos iluminados para compreender nosso chamamento, a fim de que o propósito eterno, seja para nós, muito mais do que um estudo de apostila (Efésios 1:18).

De uma maneira simples definimos a nossa VOCAÇÃO como um CHAMADO para sermos participantes do propósito de Deus e COOPERADORES no seu cumprimento.

Aquele que recebe o propósito de Deus em seu coração, compreende o seu chamamento e torna-se prisioneiro desta vocação (Filipenses 3:12-14).

Devemos andar de modo digno desta vocação (Efésios 4:1-3) e esforçar-nos para confirmá-la (II Pedro 1:10).
Fonte: O Discípulo

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Mídia da Arábia Saudita ignora histórico Jogos Olímpicos de atletas mulheres e elas são tachadas de 'prostitutas'


Sarah Attar, da Árabia Saudita, chegou em último. Porém, o resultado pouco importou.
LONDRES - As duas históricas atletas que se tornaram as primeiras mulheres da história a representar a Arábia Saudita em Jogos Olímpicos têm sido ignoradas pela mídia do país e expostas a uma campanha de ódio.
Sarah Attar correu nos 800 metros na pista do Estádio Olímpico e Wojdan Shaherkani competiu no judô nos Jogos, depois que o governo saudita aliviou a postura sobre mulheres competirem no esporte, pressionado pela comunidade internacional. Attar terminou em último em sua eliminatória e Shaherkani perdeu em sua primeira luta, mas as duas receberam enorme destaque mundo afora. No entanto, na Arábia Saudita, a abordagem foi bem diferente.
"Nós fomos o único jornal a escrever sobre isso", disse Hahled Al-Maeena, editor da "Saudi Gazette", publicação em inglês, por telefone, ao Yahoo! Esportes EUA. "Eu acredito que essas meninas são heroínas, e nós deveríamos celebrar, como nação. Infelizmente, outras pessoas não acham isso".
Uma campanha ameaçadora no Twitter, com a hashtag "prostitutas das Olimpíadas", começou na Arábia Saudita e foi usada para criar um ódio sexista contra as atletas.
O pai da judoca Shaherkani foi tão bombardeado que entrou em contato com o ministro do interior do país para pedir uma ação contra aqueles que insultaram sua filha. Sob a lei saudita, a punição por insultar a honra e a integridade da mulher pode chegar a mais de 100 chicotadas.
Attar e Shaherkani foram adicionadas depois na delegação saudita e não tinham classificação para os Jogos, mas foram aceitas nas modalidades em Londres sob uma regra do Comitê Olímpico Internacional, que procura estimular a participação de atletas de países restritos.
Ainda que forçadas a serem acompanhadas pelos seus parceiros na Cerimônia de Abertura, a presença das atletas foi vista como um passo na direção certa pelos direitos das mulheres, em um país onde lhes são negados muitos dos direitos humanos básicos em outras nações.
Porém, há um ceticismo sobre as verdadeiras razões da decisão em permitir Attar, uma saudita-americana que estudou na Universidade de Pepperdine, e Shaherkani competir.
"Eles permitiram a elas competirem por uma única razão. Se você não envia mulheres, então, no futuro, a seu país não será permitido participar (nos Jogos). Foi uma coisa maravilhosa de ver as meninas participarem, e motivo de orgulho para muitas pessoas, mas houve um motivo para isso acontecer. Eu acredito na livre imprensa, mas houve um fator político usado e isso foi triste", disse Al-Maeena
A "Saudi Gazette" recebeu críticas de extremistas por exaltar as atletas. Ao mesmo tempo, todo jornal de língua árabe dedicou extensa cobertura à medalha de bronze conquistada pelo time saudita do adestramento, no hipismo, liderado pelo Príncipe Abdullah al Saud.
Attar e Shaherkani não falaram com os repórteres depois de suas disputas nas Olimpíadas. Espera-se que as participações delas possa pavimentar o caminho para mais atletas de países como a Arábia Saudita, Qatar e Brunei, as três únicas nações a não mandarem mulheres em Pequim, quatro anos atrás. Os três tiveram atletas mulheres nestes Jogos.
Porém, ainda existem certas restrições culturais em lugares como a Arábia Saudita que podem atrapalhar no progresso de atletas mulheres. A filha de Al-Maeena, Lina, fundou um time de basquete que viajou para a Jordânia para competir, mas têm recebido muitas críticas pesadas.
"Não é fácil para uma mulher praticar esporte", disse Lina Al-Maeena, que pediu ao COI para que seu time representasse a Arábia Saudita em Londres, mas foi rejeitada.
"Os extremistas disseram que nos não estávamos agindo como mulheres deveriam agir, que éramos erradas, imorais e desrespeitosas. Nós só queremos jogar o esporte que amamos e possibilitar a outras mulheres a competirem. Os extremistas têm sua própria visão e é muito difícil mudar a sua visão".
O representante do Comitê Olímpico da Arábia Saudita não respondeu às perguntas enviadas na sexta-feira, sobre Attar e Shaherkani.
Fonte: Yahoo Esportes

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Jesus ou Yehôshua?

Há um grupo de algumas pessoas que tem se levantado para defender o nome hebraico de Jesus alegando que o nome de Jesus é herege e que só há salvação quem proclama o nome de YEHÔSHUA, que é uma grande falta de bom senso. Fazem uma distorção quando empregam versículos como João 1:12 "... deu-lhes o poder de serem feitos filhos do Altíssimo, a saber: aos que creem no seu nome". Usar esse versículo num sentido literal é um absurdo não é o nome propriamente dito que está em jogo e sim a essência e a representação que esse nome exerce sobre nossa  vida. Seja YEHÔSHUA, YESHUA o YAHUSHUA, Quero deixar bem claro que no nome de Jesus muitas pessoas tem encontrado grandes milagres aí esses seguidores podem dizer que são falsos sinais, mas deixa vê o que a Bíblia diz ou como eles chamam santas Escrituras em Mateus 12:26 "Ora, se Satanás expulsa a Satanás, está dividido contra si mesmo; como subsistirá, pois, o seus reino?".

Os argumentos usados contra o uso do nome Jesus demonstram desconhecimento da origem deste nome e muita imaginação sem fundamento quanto a sua etimologia. 

Primeiro, a forma latina “Iesus”, que aparece na Vulgata Latina, não foi inventada ou criada por Jerônimo, mas é simplesmente uma transliteração natural do grego Ihsou/j para a escrita latina.

Quanto ao nome grego  Ihsou/j, ele representa a transliteração grega comum do nome hebraico  [;vuwoOhy.(Yehôshua‘ = Josué), ou de sua forma abreviada [;vuy (Yeshua‘ = Jesus). Assim, na Septuaginta (tradução . do Antigo Testamento hebraico para a língua grega), Josué é sempre referido como Ihsou/j (Iesous), o mesmo acontecendo com o nome de Cristo no Novo Testamento grego.

A Septuaginta representa a primeira tradução feita  do Antigo Testamento. Rabinos judeus, no 3º século  a.C., traduziram os escritos do Antigo Testamento (escrito originalmente em hebraico, com algumas porções em aramaico, especialmente no livro de Daniel) para a língua internacional mais falada do mundo de então, o grego.  Os escritos bíblicos assim tornaram-se acessíveis não só aos judeus da Diáspora, que em sua grande maioria não falavam nem entendiam o hebraico nem o aramaico, mas também a todo cidadão do mundo greco-romano de então Os livros do Novo Testamento foram escritos no 1º século A.D., na sua maioria pelos próprios apóstolos de Cristo, ou por pessoas que estavam intimamente ligadas a eles. Ainda que Jesus tenha falado e pregado em aramaico, lido as escrituras em hebraico, e seus discípulos falassem o aramaico, a história dos Evangelhos, do livro de Atos, as cartas de Paulo, Tiago, Pedro, Judas, o Apocalipse de João, foram todos escritos em grego, e todos esses escritos se referem a Cristo como Ihsou/j (Iesous).

Em vista da origem e uso do nome grego Ihsou/j (Iesous), tanto na Septuaginta como no Novo Testamento, é inaceitável, e mesmo um absurdo, a argumentação de que o nome Jesus reflete nomes de deuses pagãos (Júpiter + Esus, para os latinos; Io + Zeus, para os gregos). O autor deste tipo de argumentação desconhece a história da tradução e transmissão do texto bíblico do Antigo Testamento e da composição do texto do Novo Testamento. Foram rabinos judeus, para o Antigo Testamento, e os próprios apóstolos de Cristo, no Novo Testamento, que registraram o nome Ihsou/j (Iesous) no texto bíblico, seguindo as normas linguísticas comuns de transliteração de um nome hebraico para o vernáculo grego. Quando se lê o Novo Testamento em sua língua original, pode-se ver claramente que Paulo, por exemplo, pregava a Palavra de Deus em grego através de boa parte do império romano de então, proclamando a salvação, tanto a judeus como a gentios, em nome de Ihsou/j (Iesous). Seria um absurdo acreditar que Paulo não sabia o que ele estava fazendo, ou que intencionalmente ele estaria referindo-se a deusa Io e a Zeus, blasfemando assim do Messias de Israel e Redentor do mundo.

A etimologia forçada do nome de Jesus, ligando-O a deuses pagãos, não só representa falta de conhecimento da parte daqueles que a formularam, mas aparenta ser o resultado de um esforço preconcebido, deliberado, de encontrar nomes da antiga mitologia greco-romana que pudessem ser combinados, de qualquer jeito, para dar a impressão de que o nome Jesus tem uma origem pagã. Os erros e o modo forçado como os argumentos são apresentados chegam a ser aberrantes. Por exemplo: Por que J representaria Júpiter? Porque desconectar o J da vogal “e” que o segue? Aparentemente para poder ter o nome Esus, o nome de um deus da mitologia celta. Este nome parece ser particularmente atraente pelo fato de ser citado na literatura romana, pelo poeta Lucano, em ligação com dois outros deuses celtas (Teutates e Taranis) dando a impressão de um trindade pagã.

No entanto, um estudo sobre a religião celta e seu relacionamento com a religião e mitologia romanas mostra a fragilidade dessa argumentação. Primeiro, os três deuses celtas citados acima, eram alguns dos mais importantes deuses da religião celta, mas não eram os únicos. O maior e mais importante deus era Lugus e no panteão celta aparece referência a cerca de 400 nomes de diferentes deuses. Assim, a noção de uma trindade pagã adorada pelos celtas e aceita posteriormente pelos romanos é uma ideia que não tem fundamento. Segundo, à medida que os romanos conquistavam novos territórios, eles identificavam seus deuses com os deuses locais, facilitando assim o sincretismo religioso e a aceitação da religião romana pelos povos conquistados. É muito discutível, no entanto, o quanto a crença em Esus, um dos deuses dos celtas, influenciou a mitologia romana. Em verdade, só se sabe que alguns escritores romanos o identificaram com Mercúrio, mas não se pode afirmar que em Roma Esus passou a ser adorado como um deus. Terceiro, a identificação de Esus com Mercúrio (que segundo a mitologia greco-romana era o mensageiro dos deuses, o deus do comércio e da eloquência) não dá apoio algum à argumentação de que Esus era considerado pelos romanos como “o terrível Esus”, o deus dos trovões, do raio e da tempestade. Essas características pertenciam a Júpiter (ou Zeus para os gregos) e não a Mercúrio, e o poeta romano Lucano identificou o deus celta Taranis com Júpiter e não com Esus.

Sem fundamento são as sugestões de que o nome Ihsou/j (Iesous) provém da fusão do nome da deusa Io (a amada de Zeus) com o nome de Zeus, por parte dos gregos, ou que o nome Jesus corresponderia ao hebraico sWsy. (Ye = Deus + Sus = “cavalo”), e que teria sido criado pelos bispos romanos para blasfemar o nome do redentor e o nome de Deus. Como visto acima, o nome Ihsou/j (Iesous) é a transliteração grega normal do nome hebraico [;vuwoOhy.. (Yehôshua‘ = Josué), ou de sua forma abreviada [;vuy. (Yeshua‘ = Jesus). O som de “sh” da letra hebraica v (shin) é sempre transliterado em grego por um s (sigma). Assim, por exemplo, o hebraico hv,m (Moshê) é transliterado em grego por Mwushj (Moysés), de onde vem a forma latina Moisés. O sigma no final do nome Ihsou/j (Iesous) é uma característica natural de certos nomes masculinos em grego (indicando o caso nominativo, a forma básica do nome; o mesmo ocorre com o nome Moisés).  Dizer que sWsy. (Yesus) é o correspondente hebraico de Jesus é desconhecer as línguas bíblicas e a maneira como nomes hebraicos foram traduzidos para o grego na antiguidade.

Além disso, os argumentos usados contra o nome Jesus demonstram ignorância do fato de que esse nome aparece abundantemente na literatura judaica desde o 3º século a.C. até a época de Cristo e dos apóstolos. O historiador judeu Flávio Josefo (35-100 A.D.), por exemplo, faz referência a pelo menos 19 personagens judeus que em sua época tinham o nome Ihsou/j (Iesous). Assim, o nome Jesus nada tem a ver com uma criação dos bispos de Roma, por volta do 4º século A.D., misturando nomes de deuses romanos, celtas, gregos, ou adicionando a palavra hebraica para cavalo ao nome de Deus, a fim de blasfemar contra Redentor e contra Deus. Este nome já existia há pelo menos 600 anos no meio judaico quando Jerônimo (347-420 A.D.) preparou sua tradução da Bíblia para latim, conhecida como a Vulgata.

Ademais, pode-se perguntar se o nome hebraico, ou aramaico, de Jesus teria sido Yehôshua ([;vuwohy),. se Ele teria sido chamado pela forma abreviada Yeshua [;vuy). As duas formas são totalmente plausíveis, no texto da Septuaginta tanto a forma Yehôshua‘ (que quer dizer YHWH é salvação) como Yeshua‘ (que simplesmente significa “salvação”) são transliteradas como Ihsou/j (Iesous). No entanto, deve-se notar que a forma abreviada [;vuy. (Yeshua‘) parece terse tornado a forma mais comum do nome após o exílio babilônico. Já no texto bíblico, por exemplo em Neemias 8:17, o nome de Josué aparece como [;vuy. (Yeshua‘) em vez de [;vuwohy. (Yehôshua‘). Referência é feita a um certo Yeshua‘,filho de Jozadaque, em Esdras 5:2. A forma abreviada Yeshua‘ é abundantemente atestada nos ossuários judaicos do 1º século A.D. encontrados nos arredores de Jerusalém, e em Leontópolis e Tel el-Yehudieh, no Egito.

Tudo isso parece indicar que, nos dias de Jesus, a forma mais usada e popular do nome seria Yeshua‘, e que este teria sido o nome de Jesus, em vez da forma mais arcaica Yehoshua‘.

 O texto do Novo Testamento parece indicar isso também, especialmente através do jogo de palavras que aparece nos textos da anunciação e dos cânticos registrados por Lucas, no seu evangelho. Se o anjo Gabriel anunciou a Maria que o nome do Redentor, que estava para nascer, seria Yeshua‘ (Lc 1:31), que quer dizer “Salvação,” esse nome então aparece repetidas vezes nos cânticos registrados nos primeiros capítulos de Lucas. Assim, por exemplo, quando Zacarias canta em Lucas 1:68-79, nos versos 76-77, ele teria pronunciado o nome de Jesus ao dizer: “Tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque precederás o Senhor, preparando-Lhe os caminhos, para dar ao Seu povo o  conhecimento de Yeshua‘ (‘Salvação’), no redimi-lo dos seus pecados.” Simeão, também, ao tomar Jesus nos braços, teria dito: “Agora, Senhor, despedes em paz teu servo, segundo Tua palavra; porque meus olhos já viram o Teu Yeshua‘ (‘Salvação’), o qual preparaste diante de todos os povos: luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo de Israel” (Lc 2:29-32). O mesmo jogo de palavras parece estar por detrás do texto de Mateus 1:21, onde o anjo do Senhor disse a José: “Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Yeshua‘ (‘Salvação’), porque Ele salvará o seu povo dos pecados deles.”

A questão da letra "J"

É verdade que o j não existe no hebraico, grego e latim. Como, então, aparece essa letra em nomes bíblicos em quase todas as línguas com as quais estamos familiarizados? Porque todas as Bíblias trazem Jeremias, Jacó, Jersusalém, Judá sendo que não existia o J em hebraico? O que aconteceu foi o seguinte: os judeus da Dispersão, empenhados em traduzir as escrituras hebraicas para o grego (a Septuaginta), não encontraram nessa língua uma consoante que correspondesse ao yodh do hebraico, e a solução foi recorrer à vogal grega iota, que corresponde ao nosso i. Então escreveram Ieremias, começando com i, e assim por diante, inclusive Iesous. No hebraico a letra y yud representa tanto o som vogal i como a consoante y. O mesmo acontecia com o latim com as letras i e u. O emprego das letras j e v para representar i e u consonânticos ocorreu na época do Renascimento, foi difundido por Pierre de la Ramée, também conhecido como Petrus Ramus. Foi filósofo francês, reformador da lógica aristotélica, aderiu à reforma protestante em 1561. Morto no massacre que se seguiu à noite de são Bartolomeu. Escreveu instituições dialéticas (1543) e Contra Aristóteles (1543). A expressão "letra Ramista", ficou sendo uma designação comum dada às consoantes j e v, em homenagem a ele, que primeiro as distinguiu das vogais i e u em textos franceses.(©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.) Por isso lemos Jerusalém, e não Yerushalayim; Jeremias, e não Yeremiahu; Jonas, e não Yonah; Joaquim, e não Yehoiacin; e assim por diante. Há tempos, especialistas em hebraico são unânimes em transliterar palavras que começam com a letra hebraica yod (a letra inicial de Yehoshuah), ora com "i" (ou "y"), no caso de substantivos comuns, ora com "j", no caso de nomes próprios. Uma rápida consulta a qualquer léxico, analítico ou gramática de hebraico bíblico confirma esta afirmação.

Fonte: Revista Teológica do SALT-IAENE, 1999:1 

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Milionário reconstrói Arca de Nóe


Brincadeiras sobre o fim do mundo e discussões sobre o clima estão em alta, e tem um holandês que já se preparou para o pior. Johan Huibers construiu uma réplica da Arca de Noé seguindo as medidas bíblicas. A barca tem cerca 40 metros de comprimento, 23 de largura e 14 de altura.

A ideia de construir a embarcação surgiu há 20 anos quando Johan sonhou que a Holanda estava submersa. A obra demorou 4 anos para ser concluída. Para comemorar o feito, o holandês pretendia colocar 3 mil pessoas a bordo e navegar até Londres para a Abertura dos Jogos Olímpicos, mas foi impedido pelos bombeiros por medidas de segurança.


Agora o milionário pretende montar um zoológico dentro da arca e abrir para visitação. Será que ele vai conseguir um casal de cada animal?

Fonte: Yahoo Notícias

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

A Educação dos Filhos


Como se formam os filhos? Qual é a responsabilidade específica dos pais? Uma vez que os objetivos estejam definidos, como agir para estar seguros de alcançar estas metas importantes?

Há três áreas específicas da responsabilidade dos pais: amar, instruir e disciplinar.

1. Amar.

"Herança do Senhor são os filhos, o fruto do ventre seu galardão." (Salmo 127:3)

Parece que o natural é amar nossos filhos, no entanto, em alguns lares são cometidos as mais terríveis agressões, brutalidades e crimes contra os filhos. Amá-los significa uma completa aceitação de suas pessoas, como dádivas recebidas das mãos de Deus. Isto inclui a disposição de nos sacrificar para o seu bem. Implica um compromisso constante com Deus a fim de criá-los para a glória do Senhor. Precisamos de mais virtudes e recursos do que temos para poder cumprir fielmente esta tarefa digna. Portanto, temos que depender de Deus constantemente. Esta dependência dele nos levará a exercer fé e fará possível sua participação com graça na vida de nossos filhos, o que contribuirá para sua formação.

Devemos aceitar os filhos tal como são, com seu próprio sexo, defeitos, cor de cabelo, pele, personalidade, etc. Os filhos percebem desde cedo na vida se são aceitos ou recusados por seus pais.

É muito importante que a mãe tenha seu filho nos braços constantemente, e que além disso, tenha o costume de cantar e falar com ele, mesmo antes que possa entender completamente suas palavras. O pai também deve ser afetuoso e dedicar tempo a seus filhos pequenos. O contato físico é uma expressão muito importante de amor e carinho. 
Os filhos devem se sentir confortáveis e felizes no lar. É dever dos pais prover um ambiente que conduza a sua adequada formação (isto não significa luxo, mas atenção, esmero e constância). 

2. Instruir.

"Ensina a criança no caminho em que deve andar, e mesmo velho não se desviará dele." (Pv. 22:6)

Instruir significa ensinar, doutrinar, capacitar, comunicar. Da mesma forma que o amor provê o ponto de partida para a formação da vida dos filhos, a instrução articula e mostra como deve ser essa formação. Os filhos não aprendem apenas por absorção ou imitação. É necessário instruí-los.

A instrução deve servir especialmente para formar um caráter moral no filho: honestidade, justiça, perdão, generosidade, respeito pelos outros, critérios, pudor, modéstia, operosidade, diligência, etc. Devemos aproveitar todas as circunstâncias para reafirmar e reforçar estes valores morais, éticos e espirituais. 

Também é tarefa dos pais, incentivar os filhos a desenvolver sensibilidade espiritual, docilidade e boa disposição diante de Deus. As crianças devem chegar aos 6 anos pensando em Deus de uma maneira natural, como parte integrante de sua vida cotidiana. Para conseguir isso, os pais devem falar das coisas de Deus com naturalidade, levar seus filhos a ter fé e confiança no Senhor orar com eles regularmente, contar-lhes histórias bíblicas e relatos contemporâneos que destaquem o valor de um caráter nobre e da confiança no Senhor.

Devemos tomar as particularidades de cada filho como algo positivo e ajudá-lo em seu desenvolvimento, respeitando sua própria personalidade. Cada filho tem sua própria modalidade e é dever dos pais descobri-la para poder encaminhá-lo de modo adequado.

Ao instruir, os pais devem prestar atenção especial àquelas áreas que são fundamentais, tais como:

- Realizar trabalhos e cumprir ordens (primeiro nas tarefas domésticas).
- Ajudar os outros.
- Concentrar-se em seus estudos.
- Resolver problemas e discordâncias sociais.
- Formar amizades.
- Vencer a tentação e desenvolver um sentido de dignidade moral.
- Administrar o dinheiro e o tempo.
- Encontrar e conservar um emprego.
- Desenvolver uma boa relação com o sexo oposto.
- Descobrir sua vocação.

É importante elogiar os filhos quando cumprem bem com um trabalho ou levam a bom termo um projeto. A aprovação dos pais ajuda a firmar os valores positivos do caráter; faz com que os filhos se sintam reconhecidos e apreciados, e reforça sua auto-estima. Este é um elemento essencial para que alcancem sucesso posteriormente na vida.

Os filhos precisam conhecer os limites de sua liberdade. Por isso é necessário estabelecer algumas regras para o bom funcionamento e ordem na casa. Estas devem ser poucas e razoáveis, e seu cumprimento deve ser exigido. À medida que os filhos vão crescendo é necessário determinar regras claras e justas no que diz respeito a diversões e vida social. Enquanto são pequenos, é aconselhável manter as "rédeas" bem curtas, e ir afrouxando-as gradativamente à medida que forem crescendo. Tenhamos em mente que é melhor enfatizar princípios do que estabelecer regras rígidas. É necessário explicar bem as coisas aos adolescentes; isso também é melhor do que adotar uma atitude impositiva. Isto os ajuda a desenvolver critério e bom juízo, mesmo que resistam às normas estabelecidas.

Em relação à instrução, nada é mais importante que o bom exemplo dos pais. Muitos descuidam disso, e "borram com o braço o que escreveram com a mão".

3. Disciplinar.

"Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais; porque isto é agradável ao Senhor. Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não fiquem desanimados." (Colossenses 3:20,21)

"Porque o Senhor repreende a quem ama, assim como o pai ao filho." (Provérbios 3:12)

"O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que o ama cedo o disciplina." (Provérbios 13:24)

"Castiga o teu filho enquanto há esperança, mas não te exceda ao ponto de matá-lo." (Pv.19:18)

"A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara a afastará dela." (Provérbios 22:15)

"Não retires da criança a disciplina; Porque, fustigando-a tu com a vara, nem por isso morrerá. Tu a fustigarás com a vara e livrarás sua alma do inferno." (Provérbios 23:13,14)

"A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem envergonhar sua mãe." (Provérbios 29:15)

(Ver também Provérbios 4:20-23; 6:20-22; 20:30 Deuteronômio 6:6-7; Salmo 78: 5-7)

A relação de uma criança com Cristo, prospera em proporção direta à sua obediência aos pais. Jesus Cristo vive e trabalha na vida de um filho obediente.

A obediência não é opcional, nem se limita ao que se considera justo. Em relação à sua conduta, os filhos precisam saber até onde podem chegar. Deus dotou os pais com autoridade para formar e disciplinar seus filhos e contam com seu respaldo para exercê-la de maneira satisfatória.

Em algumas ocasiões, os pais se enganam. Quando isso acontecer, devem admitir seus erros e, ao fazer isso, demonstram ser a classe de pessoas que Deus pode respaldar. Sua autoridade não deriva de estar sempre certos, mas provêm de Deus que a delegou a eles.

O uso da vara.

Nas passagens citadas, repetidamente é mencionado o uso da vara na disciplina. A vara, diferentemente da mão ou do cinturão do pai, é um instrumento impessoal que arde e dói sem fazer dano a criança. Uma varinha qualquer que seja flexível servirá de forma admirável. A área carnuda das nádegas constituem o ponto mais adequado para aplicá-la.

A vara é utilizada quando a criança não acata uma ordem, por rebelião, ou outra ofensa séria. Não se usa para corrigir faltas menores ou falhas próprias da criança (como deixar cair coisas, por descuido). Deve ser aplicada de maneira sóbria e sem ira. De outra forma, os pais transmitiriam seus sentimentos negativos aos filhos. Se estão alterados, é importante acalmar-se antes de aplicar a disciplina.

Os filhos não devem receber um único golpe violento, mas duas ou três varadas bem aplicadas. Quando a falta é mais grave, podem ser acrescentadas uma ou duas a mais. O pai deve usá-la nas nádegas da criança e não em qualquer lugar. A vara, de modo diferente da correia, permite medir a intensidade do golpe, que vai variar de acordo com a idade. Lembremos que procuramos infundir respeito e não temor.

Os filhos precisam aprender a obedecer a palavra de seus pais; e a palavra de Deus para eles. Os pequenos sofrem pela falta da disciplina paterna. A correção justa alivia seu sofrimento, já que os libera da culpa ou do peso na consciência.

A rebelião contra a autoridade legítima é um terrível pecado aos olhos de Deus. Os pais não devem permitir a rebelião no lar. Leiamos com cuidado a passagem de Deuteronômio 21:18-21, e observemos o que ela diz a respeito do filho rebelde. É responsabilidade dos pais livrar seus filhos de atitudes semelhantes.

Normas importantes na disciplina.

Deus estabeleceu os pais como responsáveis diretos da conduta de seus filhos (ver Provérbios 4:1-9; I Samuel 3:13-14). A figura principal na disciplina é a do pai. Ainda que ela seja aplicada pela mãe, o filho deve saber que a mãe conta com o apoio de seu marido. Isso facilita a tarefa da mãe.

Os pais tem que mostrar unanimidade em relação à disciplina. A mulher deve ter o cuidado de não contradizer seu marido, e o homem deve dar respaldo a esposa, principalmente na presença dos filhos.

Os pais não devem dizer ameaças nem expressões de desagrado. Uma vez que advertiram os filhos sobre as conseqüências de certa conduta, a disciplina deve ser aplicada imediatamente se desobedecerem (ver Eclesiastes 8:11). A disciplina deve ser aplicada:

- Com firmeza e decisão.
- De acordo com critérios estabelecidos (não deve variar segundo as emoções do momento).
- De maneira proporcional à ofensa.
- Sem ira ou amargura; do contrário, esse sentimento será transmitido à criança e se reproduzirá nela (ver Colossenses 3:21). 

Reconciliação.

É importante o processo de reconciliação. Lembremos do lugar transcendente que tem a oração e o perdão; não prolonguemos excessivamente na correção. A ordem correta da disciplina é a seguinte.

Fonte: estudogospel

Hillary Clinton reafirma seu apoio ao governo de Israel

Na semana passada Hillary Clinton, secretária de Estado dos Estados Unidos da América, reafirmou seu apoio a Israel e ao povo judeu durante seu discurso sobre o genocídio que aconteceu no Museu do Holocausto na capital do país. A ex-primeira dama foi enfática ao dizer que não pode permitir que líderes políticos e religiosos afirmem que o Holocausto não aconteceu e quando isso acontecer é necessário dar uma resposta. “Quando críticos do governo israelense resolvem demonizar o Estado de Israel e os judeus, nós devemos nos opor a eles”, disse ela citando o genocídio na Bósnia, Ruanda e no Sudão. Os inimigos de Israel continuam ameaçando a nação, como aconteceu esse ano quando o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ameaçou varrer o país do mapa. Os Estados Unidos demonstra apoio ao governo de Israel, não só diplomático como também militar, não descartando a hipótese de atacar o território iraniano.

 Sobre o genocídio, uma pesquisa realizada revelou que 94% dos americano acreditam que o genocídio é ainda “muito possível” e 66% creem que ele pode ser evitável. O estudo também mostrou que 76% dos entrevistados acreditam que a educação sobre a história do Holocausto pode ajudar a prevenir futuras atrocidades. O simpósio tratou exatamente das possíveis prevenções que podem ser adotadas para que casos de genocídio não voltem a acontecer. O evento foi promovido pelo Conselho de Relações Exteriores 
com apoio da CNN.

 (Fonte Gospel Prime)