sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Limpando a nossa própria vidraça

Lembra-se daqueles recém casados que a mulher comentava sempre com o marido que a vizinha da frente não sabia lavar roupas pois os lençóis pendurados estavam sempre mal lavados? Ela só não falou com a vizinha porque não tinha intimidade com ela. 

Um determinado dia aquela jovem casada quando se levantou viu os lençóis da vizinha bem limpinhos, ficou surpresa e comentou com o marido que, enfim a vizinha tinha aprendido lavar os lençóis, e seu esposo a corrigiu: "Não, é que hoje eu levantei mais cedo e lavei os vidros da nossa vidraça!". 

 Com que tipo de vidraça, você tem procurado observar o mundo? É comum expressões do tipo: "Como é que pode aquela pessoa fazer aquilo?" "É um absurdo ele ter coragem de agir daquela forma!" "É inaceitável ele tomar tal decisão." É tão fácil criticarmos alguém, sejam nossos amigos, vizinhos, parentes e até nossos líderes. Enxergarmos os equívocos, os erros e os exageros de quem está ao nosso redor com uma precisão incrível. E por vezes, esquecemos do próprio umbigo, e o interessante é que não gostamos de ser criticados. 

Muitas vezes não percebemos quando estamos com mal hálito, quando nosso odor está incomodando os outros, quando somos arrogantes, quando somos uma verdadeira "dor de barriga". Agora, quando percebemos qualquer pequena falha no comportamento ou no jeito de ser do nosso próximo, abrimos o verbo, consideramos injusto o que está acontecendo e fazemos o nosso julgamento, geralmente com muita dureza. 

É certo que tenhamos as nossas opiniões, e é normal tecermos as nossas críticas, mas, antes de abrir a nossa boca para apontar o que consideramos um erro em alguém, precisamos, mais do que nunca sermos críticos de nós próprios, o que, diga-se de passagem é muito difícil. Geralmente não enxergamos os nossos próprios erros. 

 O que sempre queremos é que sejam brandos, pacientes, compreensivos, amorosos, perdoadores e tolerantes com nossos erros e pecados. E ai, muitas vezes, a hipocrisia e a cara de pau que imputamos aos outros fazem parte de nosso comportamento cotidiano. Que o sabão da humildade e da prudência sejam usados diariamente por cada um de nós. Que antes de perceber o cisco no olho de um irmão e amigo, enxerguemos o pedaço de madeira que está dentro de nossos próprios olhos. Que nosso senso crítico seja, antes de tudo, testado no espelho de nossa casa. 

Fonte: Patio Gospel

terça-feira, 23 de outubro de 2012

A Justiça nos Salmos


Onde o homem buscará justiça?
Segundo o salmista, a mão direita de Deus está plena de justiça ( Sl 48:10 ). Tudo o que fora dito pelos profetas acerca de Deus, o homem encontra em Cristo “Como o ouvimos, assim o vimos na cidade do SENHOR dos Exércitos, na cidade do nosso Deus. Deus a confirmará para sempre” ( Sl 48:8 ).
O salmista profetizou dizendo que, tudo o que ouviram, assim viram na cidade de Jerusalém. O evangelista João confirma esta palavra, quando diz: “O QUE era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida” ( 1Jo 1:1 ).
Cristo apresentou-se diante da multidão com as mãos plenas de justiça, pois veio e cumpriu o que fora ordenado pelo Pai ( Sl 48:11 ). Ele mesmo enfatizou ser o cumprimento cabal do que fora predito, portanto, era o cumprimento da lei ( Mt 5:17 -18).
Há uma má leitura da fala de Jesus quando disse que ‘veio cumprir a lei’. Muitos entendem que Jesus veio cumprir o sábado, a circuncisão, os jejuns, as luas novas, as festas, etc., porém, a leitura correta é que Ele é o cumprimento cabal da lei e dos profetas. Em Cristo tudo foi cumprido, quer seja um til ou um jota. Embora Jesus se assentasse com os pecadores e cobradores de impostos, não jejuasse aos moldes dos fariseus, não guardasse o sábado como os seus compatriotas, Ele era a encarnação da lei e dos profetas ( Mt 9:14 ; Jo 9:16 ).
Por fim, o salmista profetiza que Cristo há de ser o guia daqueles que nele confiam até a morte “Porque este Deus é o nosso Deus para sempre; ele será nosso guia até à morte” ( Sl 48:14 ). Como? Jesus não veio para livrar o homem da morte? O correto não seria um guia que livrasse o homem da morte?
Não! Na verdade, para que a justiça de Deus fosse estabelecida, necessário é que o devedor recebesse o seu prêmio: a morte. Deus estabeleceu: a alma que pecar, essa mesma morrerá, de modo que a pena não passa da pessoa do transgressor ( Ez 18:4 ).
Por causa deste entrave é que Jesus convida os homens a tomarem sobre si a sua própria cruz e segui-lo. Qualquer que crê em Cristo toma a sua cruz; quem crê segue após Cristo, é crucificado e morto. Cristo morreu a morte física como cordeiro de Deus, em lugar de todos os pecadores. Porém, todos os que creem morrem com Ele para que a justiça de Deus seja estabelecida, e só então, é criado um novo homem, ressurreto em uma nova criatura "Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados" ( 1Pe 2:24 ).
Quando o homem morre com Cristo, Deus é justo. Quando o homem ressurge dentre os mortos, Deus é justificador, pois declara ressurreto é justo o homem de novo gerado, pois foi criado participante da natureza divina: justo ( 1Pe 1:4 ). Somente os nascidos de Deus são justos e praticam justiça. Praticar justiça é próprio aos nascidos d’Ele, assim como pecar é próprio aos escravos do pecado "Se sabeis que ele é justo, sabeis que todo aquele que pratica a justiça é nascido dele" ( 1Jo 2:29 ).
Somente àqueles que se achegam a Cristo (luz) praticam a verdade. Como a obra de Deus é que o homem creia em Cristo, a obra de quem crê é realizada em Deus. Quem crê professa a verdade do evangelho, de modo que as suas obras são manifestas “Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus” ( Jo 3:21 ).
Confessar que Jesus de Nazaré é o Cristo de Deus, certo de que Deus o ressuscitou dentre os mortos é o artigo de fé pelo qual o homem é salvo.
Quem crê nesta verdade, alcança justiça e a boca manifesta a obra realizada por Deus “A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido” ( Rm 10:9 -11).
Fonte: Estudo biblico

domingo, 21 de outubro de 2012

Cristo, O Cabeça da Igreja


“E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência”.
(Colossenses 1:18)
A igreja não é uma organização humana, é um organismo vivo movido pelo Espírito de Deus. A igreja não é um clube para satisfazer os interesses dos seus sócios, a igreja não é um teatro para atender as necessidades de seus respeitáveis públicos, a igreja não é uma empresa para atender os caprichos da freguesia. Recuso-me a aceitar qualquer modismo atual que tende a criar “igrejas” a gosto da clientela. A IGREJA É O CORPO, ONDE CRISTO É O CABEÇA.
I. JESUS É A VIDA DA IGREJA:
A VIDA COMEÇA PELA CABEÇA: A vida da igreja começa por Jesus, não por estratégias estabelecidas pela liderança, e nunca por programas adotados pela membresia. Qualquer tipo de avivamento sem Jesus torna-se meros movimentos. Jesus é a vida da Igreja e Nele começamos a viver plenamente e abundantemente, para isso é que Ele veio ao mundo para tivéssemos a vida de Deus. (Jo 10.10b).
SEM A CABEÇA NÃO HÁ VIDA: Podemos até viver: sem os braços, sem as pernas, sem os olhos, também é possível viver com o coração artificial, metade do fígado, intestino, somente com um pulmão, e até com 1/3 do estomago, no entanto, é impossível vivermos sem a cabeça. Sem Jesus não há vida na igreja (Jo 14.6).
II. JESUS É A DIREÇÃO DA IGREJA:
A CABEÇA DAR DIREÇÃO AO CORPO: O cérebro controla todas as funções vitais do organismo. A igreja precisa ser controlada e direcionada por Deus e não por tradições, costumes, finanças, personalidade humanas e etc. A verdadeira Igreja só alcançara a excelência através da obediência ao seu cabeça. ( Cl 2.10, Cl 2. 19).
A CABEÇA COMANDA O CORPO: Uma igreja que não é direcionada por Cristo, tende a se tornar em mausoléus, museus, e apenas monumentos. Tais igrejas jamais poderão viver o verdadeiro evangelho que proporciona o crescimento genuíno. (Ef 4.15,16).

III. JESUS É O SENHOR DA IGREJA:
A CABEÇA É A PARTE MAIS ALTA DO CORPO: Jesus é a autoridade máxima da igreja, assim como todo o corpo está sujeito à cabeça, assim toda a igreja deve está sujeita a Cristo, pois tudo que há nos céus e todos que estão na terra estão sujeitos ao seu poder (Ef 1. 22; Ef 5. 24a).
JESUS É O DONO DA CABEÇA: A igreja não pertence aos membros: fundadores, influentes, poderosos, não! Nem muito menos a pastores. “Deus não deu igreja para pastores, Ele deu sim, pastores para a sua igreja”. A IGREJA É DE JESUS! O próprio Jesus ao se dirigir aos apóstolos acerca da igreja emprega o pronome possessivo: “edificarei a minha igreja”, ou seja, a igreja tem dono. (MT 16.18).
CONCLUSÃO: A igreja jamais morrerá! Pois o seu cabeça é o todo poderoso: (Ap 1.8). Aquele que vive eternamente: (Ap 1.18). Portanto, a igreja é vitoriosa e gloriosa, e enquanto Deus for Deus a igreja será igreja revestida de poder e autoridade. Jesus é o cabeça da igreja, e Deus o cabeça de Cristo (I Co 11.3). Se alguém ousar destruir a igreja, antes terá que enfrentar o próprio Cristo e encarar o Deus todo poderoso. Por essa mesma razão, acredito piamente que a igreja triunfará.
Fonte: Gospel Prime

domingo, 14 de outubro de 2012

A Vinda de Jesus


Muito se fala em Jesus, como aquele que morreu na cruz em nosso lugar, que perdoa pecados, que nos dá a vida eterna. Fala-se também que devemos nos preparar para ir morar nos céus, enfim, falamos sobre Cristo, mas deixamos a impressão de que tudo será daqui a um bom tempo, nada é para agora, tudo virá um dia ainda muito distante. Será?

1 – A VINDA DE JESUS É REAL. ELE VIRÁ, MAS NEM TODOS IRÃO COM ELE.

1.1 – Ninguém sabe a hora – Ninguém sabe qual será o momento da vinda de Jesus Cristo, ou seja, o momento em que vamos nos encontrar com Ele.

a) Não temos controle sobre a morte – Não há nenhum ser humano que tenha controle sobre a hora da sua morte. Quantos saem para passear e não voltam mais, dormem e não amanhecem, vão para o hospital e não retornam? Esta é uma realidade que todos nós convivemos com ela, independente de idade, sexo, religião, raça, posição social ou qualquer outro aspecto. A morte iguala a todos. Por isso não podemos saber qual o momento exato que vamos ao encontro de Jesus. Não podemos prever o dia, mas podemos escolher a forma como vamos estar em Sua presença.

b) Sua vinda é um mistério – Em Mateus 24.36, o próprio Jesus afirma: “Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai”. Se soubéssemos, viveríamos uma vida desregrada, de qualquer maneira, fazendo tudo o que desagrada a Deus e um pouquinho antes de Sua volta, dobraríamos os nossos joelhos e pediríamos perdão, não por arrependimento, mas para poder ser salvo, o que não adiantaria de nada. Por este motivo, ninguém sabe a hora da Sua volta e assim devemos viver com o desejo de fazer o que agrada a Deus. Você tem vivido assim?

1.2 – Nem todos vão se encontrar com Deus – Tem muita gente que pensa porque Deus é “bonzinho”, vai perdoar todo mundo e que todos vão passar a eternidade ao lado d’Ele. Que engano das trevas. Deus realmente é amor, mas também é justiça. Ele não pode igualar os que entregaram suas vidas a Ele conscientemente e que mortificaram sua carne procurando viver sem pecado, com àqueles que viveram como queriam, sem se importar com o amanhã. Por isso, mesmo vivendo e trabalhando lado a lado, Deus olhará individualmente para cada um, não vai importar ligações familiares, carteirinha de igreja, religião, penitência, etc. Deus irá olhar para o coração. E muitos corações não estarão prontos.

2 - A ESCOLHA É INDIVIDUAL

2.1 – Deus não tem parentela, nem todos são filhos – Muitos acham que porque alguém da família é cristão, a salvação de toda ela está garantida. E muitos acham que todos são filhos de Deus. Porém, não é o que a Bíblia diz em João 1.12: “Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome”. Este texto deixa claro que só quem crê em Seu nome, isto é, acredita que Ele morreu na cruz em nosso lugar, que só Ele pode nos levar a Deus e mais ninguém ou nada, que só Ele deve ser invocado e só a Ele devemos pedir ajuda e render nossa adoração, que devemos seguir o que Ele nos ensina em Sua Palavra; a estes é dado o poder de serem seus filhos e as demais pessoas, são criaturas de Deus. Ele as ama, a tal ponto, que enviou Seu filho, Jesus, para morrer por elas, mesmo que elas não aceitem este sacrifício.

2.2 - Quem quer seguir a Jesus, deve romper com o passado – Há um relato na Bíblia (Rute 1.12-16) em que a sogra chama suas noras, que eram irmãs e viúvas de dois irmãos e as manda voltar para casa dos pais. Isto implicava em que elas voltassem aos costumes e crenças da família. Uma delas voltou, a outra não, esta era Rute. Ela declarou que o Deus de Noemi (o Deus Verdadeiro) era também o seu Deus. Seguir a Cristo implica muitas vezes em romper com costumes e conceitos familiares, inclusive nas questões religiosas. É difícil, mas vale à pena se quisermos estar prontos para nos encontrar com Deus.

3 - E VOCÊ? ESTÁ SE PREPARANDO PARA SE ENCONTRAR COM DEUS OU NÃO?

Esta é uma pergunta que só você pode responder. Como falamos, é uma questão de escolha, você é quem tem que decidir se tornar um (a) filho (a) de Deus. Ninguém pode tomar esta decisão por você. Porém o próprio Jesus disse: ...”Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém vem ao Pai, se não for por Mim” (Jo 14.6).

A esperança de todos que obedecem a Deus, que acreditam sem reservas na Sua existência e no seu poder, está na vinda de Jesus, até porque se já estiverem mortos no dia do Senhor, serão ressuscitados I Tess. 4:16); se ainda estiverem vivos, Jesus os levará com Ele (I Tess. 4:17).

Fonte: montesiao



Foi legalizado na Bahia o casamento homo-afetivo

A Bahia legalizou, nesta quarta-feira (10), o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. A medida foi assinada pela desembargadora Ivete Caldas, corregedora-geral da Justiça e pelo desembargador Antônio Pessoa Cardoso, corregedor das comarcas do interior do estado, e publicada no Diário Oficial da Justiça. A partir do dia 26 de novembro, os casais homo-afetivos que desejarem a união civil precisarão apenas se dirigir a um cartório. A medida é consonante com a decisão do Superior Tribunal Federal, que já havia legalizado, em maio do ano passado, a união estável entre pessoas do mesmo sexo. A legalização do casamento homo-afetivo garante um novo ordenamento jurídico aos homossexuais.

Fonte: Bahia Noticias