quarta-feira, 31 de julho de 2013

Perdão, Devo Praticar?



“Tu és bondoso e perdoador, Senhor, rico em graça para com todos os que te invocam”.   Salmos 86:5

Introdução :

Perdoar é um dos atos básicos da fé cristã, pois, a nossa entrada na vida que Jesus Cristo nos ofereceu, só foi possível porque recebemos perdão de nosso Deus e Pai. Ele nos perdoou, mediante a obra de seu Filho feita na cruz, em nosso favor. Amor e perdão sempre caminham juntos.

 “Deus é amor”, é a mais formosa definição que a Bíblia apresenta. E a maior prova do seu amor para conosco foi perdoar todos os nossos pecados. Porque ele nos ama ele nos perdoou. Perdoar é um atributo de Deus.

Perdoar é um mandamento da Palavra de Deus. Não é um sentimento, nem depende de nossa vontade ou emoção. A Palavra declara: “sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo vos perdoou” (Efésios 4.32); “Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, casa alguém tenha queixa contra outrem. Assim como o Senhor nos perdoou, assim também perdoai vós” (Colossenses 3.13).

Quando Deus nos perdoou, pôs um fim à situação desastrosa em que nós nos encontrávamos, pois, estávamos condenados à morte como consequência do nosso pecado de desobediência. Ele nos chamou para uma nova vida, onde o amor e o perdão sempre têm a sua máxima expressão. Perdoada a nossa ofensa, o relacionamento amoroso que nos une ao Pai Eterno foi restaurado. Diante desse ato de misericórdia e amor imerecido devemos, do mesmo modo, estender perdão a todo aquele que nos ofender. O perdão de Deus deve gerar em nosso coração o desejo de perdoar incondicionalmente, tal com ele fez conosco.

Perdoar significa deixar de considerar o outro com desprezo ou ressentimento. É ter compaixão, deixando de lado toda a ideia de vingar-se daquilo que foi feito ou pelas consequências que sofremos.

A base sobre a qual exercitamos o perdão

A base para o ato de perdoar é o completo e livre perdão que recebemos do Pai. Assim como ele nos perdoou, nós perdoamos. Como filhos de Deus o perdão que expressarmos, deve ser análogo ao seu perdão “perdoando-vos uns aos outros como, também Deus, em Cristo, vos perdoou” (Efésios 4.32), ensina o apóstolo. É inconcebível viver sob o perdão de Deus sem perdoar ao próximo.

Quando Jesus ensinou os seus discípulos a orar, ele colocou um pedido ao Pai: “perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado os nossos devedores” (Mateus 6.12). É esse espírito de perdão que deve permanecer em nós. Se o Pai, antecipadamente, nos perdoou, quando não éramos merecedores, em gratidão ao seu amor perdoador, nós devemos, também, perdoar aos que nos ofendem. O perdão deve uma característica do nosso viver cristão. Se o amor perdoador de Cristo foi sacrificial, ele se deu por nós, da mesma forma o nosso amor deve se expressar dando-nos, em amor, por aquele que nos ofendeu.

Quando devemos perdoar

Há dois momentos, em especial, que o perdão deve se expressar:

(1) No momento em que fomos atingidos - injuriados, maltratados, ofendidos, perseguidos, etc. O exemplo de Estevão mostra que ele perdoou no mesmo momento da agressão recebida (Atos 7.60) “Então, ajoelhando-se, clamou em alta voz: Senhor, não lhes imputes este pecado”. Apedrejado até a morte, ele não pensou em si, pensou na situação dos agressores diante de Deus perdoou-os e rogou por eles. Eis, aí manifesto o mais elevado e magnífico espírito cristão de perdão. Este primeiro mártir da fé cristã imitou o Senhor Jesus que orou na cruz: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23.34).

(2) Quando aquele que ofendeu pede perdão – Devemos estar preparados para perdoar, tão logo nos for solicitado o perdão. Deve ser uma atitude imediata e sem guardar ressentimento algum. Isso se expressará mais fácil na medida em que amadurecemos em nossa vida espiritual. O perdão tem de ser um ato de nossa vontade disciplinada. Ele não é um sentimento, nem é facultativo. Ele resulta de colocar a nossa vontade sob a vontade de Deus.

Quantas vezes devemos perdoar

Essa foi a pergunta que Pedro fez a Jesus. A resposta do Senhor trouxe algo novo, demonstrando que já não estamos sob a Lei, estamos sobre a Graça de Deus. “Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete” (Mateus 18.21,22). Se a Lei determina um número de vezes para perdoar, o Evangelho de Cristo não determina números, determina a aplicação do amor em grau infinito.

Condições para recebermos perdão

Perdoar para ser perdoado é o ensino de Jesus:

 - “se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas”. (Mateus 6.15).
- “Assim também meu Pai celeste vos fará, se no íntimo não perdoardes cada um ao seu irmão” (Mateus 18.35).
- “E, quando tiverdes orando, se tendes alguma cousa contra alguém, perdoai, para que o vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas” (Marcos 11.25).

O perdão "a" nós mesmos

Muitas vezes, antes de podermos perdoar os outros, devemos perdoar a nós mesmos. Habitualmente somos mais duros conosco do que com os outros. Devemos recordar que Cristo nos perdoou. Mateus 22.39 nos ensina: “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”. Precisamos sentir que ele nos ama e já nos perdoou. Para que isso ocorra, devemos lembrar a posição em que Deus já nos colocou: “nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus” (Efésios 2.6). Precisamos nos ver como somos aos olhos de Deus e não segundo os nossos incorretos sentimentos. Em Cristo está a nossa vitória.

Valor do Perdão

Perdoar é essencial ao nosso bem estar interno e ao testemunho externo da igreja. Sem esta prática as ervas daninhas da amargura, do ódio e do ressentimento impedirão de que representemos ao mundo, integralmente, o caráter de Jesus o nosso Senhor e Salvador. 

Fonte: estudosbiblicos

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Precisamos de profetas de Deus

Quando voltamos nossos olhares para o passado vemos que Deus sempre contou com os profetas na sua seara e não diferente do passado ainda hoje Deus se utiliza de homens compromissados com sua palavra, mas como surgiram os profetas? E o que é preciso para se tornar um?

O profeta é aquele que recebeu uma unção da parte de Deus, quando comparamos um profeta com um sacerdote, logo enxergamos a diferença, o sacerdote ouvem os problemas e dúvidas do povo e leva a Deus, já o profeta recebe diretamente de Deus para passar aos homens como um canal direto. Deus utiliza o profeta para entregar uma mensagem da sua parte para uma pessoa ou grupo.

O ministério profético não cai de paraquedas é um chamado de Deus, é o próprio Deus que enche de unção, é Deus que derrama o óleo e não o homem. O sacerdote é reconhecido por ter sido ungido por alguém, mas o profeta é reconhecido com o tempo, pelos frutos que apontam para esse chamado.
Hoje em dia nós temos observado muita gente que se diz profeta e isso vem crescendo muito nos dias atuais, o problema é que muitos desses que se dizem profetas, são apenas oportunistas, que visam honra e dinheiro. Quando estudamos a bíblia fica fácil identificar esses charlatões.  

Era frequente encontrar esses falsos Profetas tanto do Antigo Testamento como no Novo Testamento, pois pareciam homens que tinham intenção de falar em nome de Deus, mas não tinham autoridade para tal empreendimento, pois não tinha recebido do Senhor mensagem alguma. O profeta Isaías os apresenta como profetas “que ensinam mentiras” (is 9.15) e também Jeremias disse a respeito deles que “profetizam falsamente” (Jr 5.31).

Quando Deus tem  um  recado  para  nós  ele  envia  seus  profetas  para  falar  algo que  não  sabemos e não uma mensagem positivista. Não somos nós que vamos ao profeta é Deus que envia ele a nós, porque tem pessoas que não vivem sem receber uma profecia, dependem disso, como um incrédulo depende do horóscopo. Temos que lembrar que nós temos a melhor das profecias ao nosso alcance a palavra de Deus, ela sim não deixa dúvidas e exorta seu povo. Claro que não vamos ficar descrentes em relação aos profetas, eles ainda são levantados hoje, sim, mas tenha cuidado com os oportunistas, que atiram uma granada com milhares de estilhaços, na intenção de pelo menos acertar um ou dois, e isso não é profecia, é profetada.  

Por: Apolônio Alves

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Transexual se converte ao Evangelho e agora quer reaver identidade masculina

      Um ex-transexual peruano que se converteu ao Evangelho e abandonou a homossexualidade tem dado testemunhos da sua mudança de vida e protagonizado uma batalha em busca de recuperar sua identidade masculina.
      Fernando Ñaupari Buendía fez a cirurgia de mudança de sexo há 25 anos, adotou uma nova identidade passando a se chamar Claudia Maria, e casou-se com um francês, obtendo cidadania europeia. Entretanto, onze anos depois, ao ser evangelizado e optou por abandonar a vida de homossexualidade: “Me falaram a Palavra de Deus e veio uma mudança em minha vida”, afirmou numa entrevista ao Canal N.
“Nunca imaginei um dia estar vestido de homem, porque nunca passou pela minha cabeça, que um dia optaria por voltar a ser homem“, declarou Fernando.
      Quando se converteu, Fernando Ñaupari Buendía pediu o divórcio de seu antigo companheiro e iniciou os procedimentos para voltar a usar o nome de batismo. Na França, a burocracia foi menor, porém, em sua terra natal, o Peru, a luta continua.
      “Não consigo entender o porque os homens que mudam de sexo no Peru conseguem rapidamente um nome de mulher. Não estou reivindicando outro nome, estou reivindicando o nome com o qual fui registrado em minha certidão de nascimento“, disse.
      O drama de Fernando é acompanhado de perto pelo parlamentar Julio Rosas, que tem oferecido assistência e ajuda para que o ex-transexual tenha “direito a uma identidade e à reorientação sexual”. Segundo Rosas, Fernando “terá que fazer todo um processo judicial e o doutor Roberto Miranda vai levar o caso a fim de que o senhor Ñaupari possa obter sua identidade original de homem“, disse ele, mencionando o advogado do caso.

Veja o seu testemunho:
Fonte: gospelmais