Entre os países de terceiro mundo, há os chamados "países em desenvolvimento" por causa do progresso de suas economias. O Brasil é um dos que, apesar disso, ainda conta com graves problemas em sua estrutura social, como educação, saúde e moradia.
A baixa procura pelos cursos de docência nos vestibulares reflete o pouco interesse despertado atualmente pela carreira do magistério, o que é causado pela má remuneração concedida à categoria, o que, por sua vez, é conseqüência da injusta política salarial do governo (municipal, estadual e federal). Isso acaba gerando a falta de professores e, mais ainda, a evasão escolar, um dos piores (senão o pior) prejuízo social para uma nação.
Outro problema crônico brasileiro é a crise no sistema de saúde. Falta de leitos, médicos recebendo salários miseráveis, pessoas morrendo nas filas por falta de atendimento, falta de equipamentos, infecções hospitalares em grande escala. Além disso, falta de saneamento básico em diversas áreas, falta de infra-estrutura de hospitais interioranos, o que superlota os metropolitanos, tudo isso precisa ser urgentemente contornado, antes que a saúde pública torne-se um caos total.
Além disso, ainda há a questão da moradia, agravada, contraditoriamente, pelo crescimento econômico do país, o que gera uma atração da população, em busca de emprego, para as cidades. Porém, devido à especulação imobiliária, essa massa trabalhadora é obrigada a morar em locais onde a área de terreno não é valorizada, geralmente por ser inadequada à habitação, como encostas de morros.
Por tudo isso, conclui-se que o Brasil, apesar de ser um país "em desenvolvimento", ainda apresenta graves falhas nos setores de educação, saúde e habitação. Espera-se que, com o tempo, o mesmo "desenvolvimento" que as causou produza a definitiva solução para eles, ou seja, um desenvolvimento real e sustentável.
Nenhum comentário:
Postar um comentário