Nascemos e
desde pequenos somos ensinados a respeitar os mais velhos, durante toda nossa
vida ainda em nossa mocidade vivemos a vida com toda intensidade, sem muitas
vezes nem pensar que um dia a mocidade se esvai e a senilidade chega.
Quando
cruzamos a rua e nos deparamos com um gari ou uma pessoa que entrega folhetos não enxergamos ali a pessoa por trás do ofício, isso porque somos treinados
pela mídia e sociedade que o ser é menos importante que o ter e assim, estigmatizarmos
essas pessoas a uma categoria sem prestigio, o que é um grande erro. Com o fim
da vida adulta e o começo da melhor idade a sociedade não nos enxerga mais. Se
você parar pensar é muito difícil um jovem parar para conversar ou dar atenção devida
ao idoso. Em algumas culturas como por exemplo, a judaica o idoso era sempre o
chefe da tribo cabendo a ele governar seu clã. Muitas vezes o idoso se isola e
vive num mundo criado por ele mesmo. O idoso vive um universo de indiferenças e
preconceitos, apesar dos direitos a eles conferidos, como: filas preferenciais,
assentos especiais nos meios de transporte, além de um estatuto e delegacia só
para cuidar de seus direitos. Mas na prática o idoso em suas relações mais
próximas, nos seus afazeres diários é notório que na interação com a sociedade há
essa invisibilidade.
Participar do
convívio com idosos requer uma disposição grande de deixar seu próprio mundo
para entrar no do outro, e no que é possível a ele. A isso poderíamos dar o
nome de empatia, mas que, de forma simples, se traduz por um acolhimento
verdadeiro do idoso na família e no seu ambiente social. Não podemos deixar que
o idoso se torne o homme invisible de la société, até porque o jovem de hoje
será o idoso de amanhã.
Ame, desperte
interesse por essas pessoas sábias e amáveis, disponibilize tempo e atenção e
por último crie um ambiente de inclusão.
Por: Apolônio Alves de Albuquerque
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