Nos últimos dias temos notado uma grande frieza espiritual dentro das igrejas, em muitos templos temos visto que a adoração não passa de mero ritual e que a presença de Deus está cada vez mais difícil de achar. Muitas pessoas que passam por problemas tentam encontrar na igreja o elo de ligação a Deus e a resposta para seus males, entram com fome e saem ainda mais famintas e o pior sem mais esperança, por não encontrarem o alimento que desceu do céu.
Colocam na cruz não mais Jesus de Nazaré, mas sim aquilo que agrada a massa, pregadores que falam palavras de persuasão e animam o povo com prosperidade e saúde de uma forma que a bíblia não ensina.
Quantas fórmulas são feitas para bem satisfazer o povo e esquecem que para chegar ao céu é preciso passar pela cruz gerando arrependimento, e assim salvação, igreja cheia não é sinal de que Deus está, uma igreja pode ser cheia, mas inchada vivendo no seu egocentrismo.
Onde está a graça de Deus? Vemos isso nas palavras daí de graça o que de graça recebeste. Vendem a graça de Deus como em um leilão, onde quem dá mais recebe mais e quem dá menos esse é pouco favorecido, ora Deus não morreu por todos e sendo assim todos através da morte de Cristo não alcançam essa graça.
Precisamos voltar ao primeiro amor, deixando de lado o orgulho e a busca pela grandeza, onde Jesus nos ensina que quem quer ser o maior precisa ser o menor. Chega de fazer dos nossos cultos rituais religiosos onde Jesus é horado com a boca, mas o coração está bem distante do propósito de seu amor e por isso não há transformação. Se busca tanto ser servido e não há a intenção de servir ao próximo, mas os lugares no púlpito estão garantidos, onde os mega-pregadores e grandes cantores seguem sua rotina na igreja da ausência de Deus.
"E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita". (II Pedro 2:3)
"E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita". (II Pedro 2:3)
Por: Pr. Apolônio Alves
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