Os filósofos ateus ou cientistas, cujo olhar não excede o mundo material e não adoram a Deus, isso porque muitas vezes eles têm uma tendência a adorar os grandes homens, heróis ou qualquer ideal que eles fizeram de divindade. Buda não fez nenhuma doutrina sobre Deus, mas então seus discípulos o elevaram eles mesmos gradualmente à medida que o objeto de sua adoração aumentava. Na China, uma vez que não se ensina ao povo a adorar a Deus, eles começaram a adorar a seus ancestrais. Em resumo, os homens não podem excluir-se da necessidade da adoração ao verdadeiro Deus. No entanto, essa necessidade que o homem não pode negar, tem sido obediente a esse desejo dado por Deus, a criatura pode comungar com seu Criador e desfrutar de sua presença para sempre.
Como para aqueles que persistem em não acreditar em Deus, mesmo quando se apresentam argumentos para a sua existência com base nos princípios da finalidade e da ordem, eles não iriam acreditar nele mesmo que o vissem. Ora se Deus se revelou a eles, fornecendo-lhes a provar a sua divindade, argumentos baseados na lógica de Deus mas, eles não conseguem entender porque esses argumentos estão além do âmbito da lógica e da filosofia dos homens. Se, contra, deu-lhes os argumentos da razão humana, então esses incrédulos desprezam toda forma no qual Deus se revelou a humanidade.
O homem é uma parte do universo, é o espelho. Portanto, a criação, visível e invisível, é refletido nele. Neste mundo o homem é o único ser que pode interpretar a criação. É quase a linguagem da natureza. A natureza fala, mas em silêncio. O homem expressa nas palavras do discurso do silêncio da natureza.
O homem é um terminal, e seu significado seja, externos ou internos também são limitados. Segue-se que ele não pode perceber todos os aspectos do trabalho de seu criador. Finalizando em conhecê-los, ele teria como resultado numerosos significados sobre a funcionalidade de tudo ao nosso redor seja, perceptível ou não. Nesse sentido limitado que somos dotados nos permitimos capturar apenas determinados aspectos da criação e certos aspectos de seu caráter, e que mais uma vez por aproximação, nunca vislumbrando sua totalidade. No entanto, apesar desta lacuna, o nosso coração é capaz de ter uma percepção da realidade que é independente de raciocínio e sua exatidão não pode ser controlado por inteligência.
O olho humano, embora pequeno em tamanho, cobre distâncias imensas e atinge lugares onde o próprio homem nunca terá sucesso. Ele contempla as milhões de estrelas a milhas de distância, observa os seus movimentos e desfruta de seu brilho. Da mesma forma devemos ter os olhos do coração em contemplação aos mistérios divinos, e esta contemplação deve conduzir o homem para adoração a Deus, o único que seu coração necessita encontrar, só assim suas realizações serão reais e eternas e seu vazio saciado.
Pr. Apolônio Alves
Pr. Apolônio Alves
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